Eu morderia o mundo, com uma mordida por segundo
Pra demonstrar todo o meu querer, a busca não efêmera do prazer
Eu passaria ao fundo, no bico do fim do mundo
Pra encontrar novamente o nascer, o termostato certo do viver
Eu detonaria toda a carne, com um punhal delineado em Arne
Pra lapidar um novo ser, renascido na grandeza de um belo e puro bem querer.